Neurodestruição em massa.

Apesar de apresentarem utilidade medicinal e agrícola, os anticolinesterásicos freqüentemente foram usados de forma catastrófica no último século.
Anticolinesterásicos são inibidores da enzima acetilcolinesterase, a qual por sua vez cataliza a hidrólise de acetil-colina a ácido acético e colina, como conseqüência há acúmulo de acetil-colina na fenda sináptica.


Acetilcolinesterase

Tratamento com anticolinesterásicos apresenta efetiva melhora em quadros de doenças como o mal de Alzheimer (doença em que deficiências de acetil-colina causam de perda de memória a total perda de noção de tempo e espaço em seu estágio final).
Devido a propriedades neurotóxicas também, os anticolinesterásicos embasaram armas de destruição em massa em determinadas guerras do século XX, como a segunda guerra mundial.
O gás Sarin, gás XV, Soman, Tabun são alguns exemplos de neurotoxinas usadas em tais armas que podem provocar:


-Bradicardia
-Hipotensão
-Redução da pressão intra-ocular
-Broncoconstrição
-Espamos musculares
-Secreções excessivas
-Sufocamento
-Morte









Os compostos organofosforados citados ao inibirem a ação da acetilcolinesterase criam um colapso também na transmissão suave de impulsos nervosos e do Sistema Nervoso Central.

Fórmula do gás Sarin
Dentre os efeitos encontram-se aqueles provavelmente conseqüentes do comprometimento do controle parassimpático pela acetil-colina, sendo por esses motivos os anticolinesterásicos também considerados potentes neurotoxinas.
No dia 29 de abril de 1997 entrou em vigor o tratado firmado entre 170 países na Convenção Internacional Mundial sobre a Proibição, Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas (CPAQ).
Postado por Rômullo Medeiros







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