Neurotransmissores.


São substâncias químicas produzidas pelos neurônios, que possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outra, permitindo assim que as células do cérebro "conversem entre si", por assim dizer, enviando informações a outras células (de nervo ou músculo).
O corpo humano desenvolveu um grande número desses mensageiros químicos para facilitar a comunicação interna e a transmissão de sinais dentro do cérebro. Quando tudo funciona adequadamente, as comunicações internas acontecem sem que sequer tomemos consciência delas.Os neurotransmissores podem atuar no encéfalo, na medula espinhal e nos nervos periféricos. Quimicamente, os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples. Diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmisores. Cada substância química cerebral funciona em áreas bastante espalhadas mas muito específicas do cérebro e podem ter efeitos diferentes dependendo do local de ativação.
O processo químico de interação entre os neurônios e entre os neurônios e células efetoras acontecem na terminação do neurônio, em uma estrutura chamada sinapse.
Os neurotransmissores são produzidos na célula transmissora e são acumulados em vesículas, as vesículas sinápticas. Isso pode ocorrer por ação direta de uma substância química, como um hormônio, sobre receptores celurares pré-sinápticos.
Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando os neurotransmissores na fenda sináptica.
Estes neurotransmissores agem sobre a célula receptora, através de proteínas que se situam na membrana plasmática desta, os receptores celulares pós-sinápticos. Os receptores ativados geram modificações no interior da célula receptora. Estas modificações é que originarão a resposta final desta celula.
Proteínas especiais da célula transmissora retiram o neurotransmissor da fenda sináptica, através de bombas de recaptação. Algumas enzimas, inativam quimicamente os neurotransmissores, interrompendo a sua ação.
Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados e podem ser classificados, em geral em uma das quatro categorias.

Colinas, das quais a acetilcolina é a mais importante;
Aminas biogênicas, a serotonina, a histamina, e as catecolaminas - a dopamina e a norepinefrina;
Aminoácidos, o glutamato e o aspartato são os transmissores excitatórios bem conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurine são neurotransmissores inibidores.
Neuropeptídeos, esses são formados por cadeias mais longas de aminoácidos (como uma pequena molécula de proteína). Muitos deles têm sido implicados na modulação ou na transmissão de informação neural.

Os neurotransmissores são muito importantes em várias áreas. Podemos citá-los relacionados a dores, depressão e doenças como Parkinson e Alzheimer.
Varias drogas têm seus principios ativos baseados em ações de neurotransmissores, tanto drogas lícitas, remédios, como drogas ilícitas.
Nosso objetivo com este blog é poder abordar de forma objetiva as correlações com neurotransmissores, sua importancia para a homeostase corpórea, suas implicações comerciais e as novidades que trarão benefícios em diversas áreas, como tratamento de doenças.

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